Espécies sintéticas são desenvolvidas para evitar o reprodução com organismos selvagens

Maciej Maselko tornou reprodução selvagem mortal – para organismos geneticamente modificados. O biólogo sintético da Universidade de Minnesota em Minneapolis, nos Estado Unidos, Maselko e seus colegas usaram ferramentas de edição gênica (CRISPR-Cas9) para criar leveduras geneticamente modificadas que não conseguem reproduzir com sucesso suas contrapartes selvagens. Assim, eles dizem que criaram espécies sintéticas.

Segundo Maselko, o que eles querem é “algo que seja idêntico ao original em todos os sentidos, porém, geneticamente incompatível”.

Segundo os pesquisadores, essa tecnologia poderia ser usada para prevenir a disseminação de genes de plantas geneticamente modificadas para culturas não modificadas e outras plantas, contendo assim os organismos de laboratório. Pode até ajudar a combater pragas e espécies invasivas, substituindo organismos selvagens por homólogos modificados. Outros cientistas dizem que a abordagem é promissora, mas avisa que isso pode ser bloqueado por obstáculos técnicos, como a capacidade de organismos modificados para sobreviver e competir na natureza. “Este é um sistema engenhoso e, se bem sucedido, poderia ter muitas aplicações”, diz o biólogo evolutivo Fred Gould, da Universidade Estadual da Carolina do Norte em Raleigh.

Maselko e Smanski, bioquímico da Universidade de Minnesota que co-liderou o estudo, usaram a ferramenta CRISPR-Cas9 não para editar genes alvo, mas para alterar sua expressão. A equipe orientou a enzima Cas9 para ativar os genes de forma que seus produtos proteicos se acumulassem em níveis tóxicos. Quando testaram pela primeira vez a abordagem na levedura Saccharomyces cerevisiae, elevaram os níveis da proteína actina, ao ponto que as células que a contêm explodiram.

Quer saber como eles conseguiram esse feito e o resultado dos testes na Saccharomyces? Leia a notícia na íntegra.

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