INTRAEMPREENDEDORISMO: a inovação que vem de dentro.

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O empreendedorismo é um conceito que está em alta. É crescente o número de cursos, maratonas e eventos que abordam o assunto, o que é ótimo! Estudos da Firjam demonstram que dois a cada três jovens brasileiros desejam empreender nos próximos anos. No entanto, muitos biotecnologistas com perfil empreendedor acabam se frustrando, pois nem todos se sentem preparados para correr o risco de abrir seu próprio negócio ou ainda não encontraram uma ideia que julgam brilhante.

 

E agora? Como canalizar essa vontade de empreender sem ter um negócio próprio?

O intraempreendedorismo, apesar de ser um termo ainda pouco conhecido, significa empreender dentro do local de trabalho, ou seja, é o “empreendedorismo corporativo” ou até mesmo “laboratorial”, no caso de alguns biotecnologistas. Isso significa que, sim, você pode empreender no seu local de trabalho, seja em uma empresa privada, ONG ou instituição de ensino e pesquisa.

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Fonte: Unplash
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O intraempreendedor

 

De acordo com a definição do Board of Innovation, o intraempreendedor é aquele que questiona os processos existentes e desafia o status quo. Ele possui a mente aberta para o novo e tem facilidade para descobrir novas oportunidades.  Em geral, são pessoas inquietas e criativas, que gostam de superar desafios e buscam melhoria contínua em tudo que fazem. Aposto que este é o perfil de muitos biotecnologistas que estão lendo este texto!

 

Mas por que alguém sairia da sua zona de conforto para gerar benefícios a uma organização que nem é sua? A resposta é simples: intraempreendedores são movidos por autonomia e responsabilidade. Para eles, empreender onde trabalham é uma grande oportunidade de desenvolvimento, pois assim podem colocar em prática suas habilidades de estratégia e liderança.

 

Por que este perfil é tão valioso para as organizações?

 

Em tempos de rápidas mudanças e alta competitividade, estimular o intraempreendedorismo é uma questão organizacional estratégica. Dentre os benefícios que esta prática pode trazer às organizações, está o aumento de engajamento e retenção de colaboradores. Isso ocorre porque, ao empreenderem onde trabalham, eles se sentem mais “donos do negócio”, podendo alinhar seus propósitos pessoais aos da empresa ou instituição. Embora muitos não reconheçam, essas atitudes são importantes não apenas no setor privado, mas também em instituições públicas de pesquisa e universidades, especialmente em tempos de crise, quando os desafios encontrados muitas vezes desestimulam ou afastam excelentes profissionais.

Além disso, atitudes intraempreendedoras estimulam a inovação. Jasmina Aganovic se tonou uma intraempreendedora de sucesso ao desenvolver a MotherDirt, divisão de consumo da AOBiomes, empresa norte-americana líder em testes clínicos relacionados ao microbioma e a bactérias oxidantes de amônia.

Após grande repercussão pública de seus testes, os executivos e pesquisadores da AOBiomes perceberam que haviam oportunidades de mercado nesse segmento, mas não entendiam bem seu público alvo nem o tipo de produto que gostariam de desenvolver. Aí entrou a Jasmina, que hoje é presidente Mother Dirt, marca que comercializa produtos de higiene contendo bactérias capazes de restabelecer a microbiota saudável da pele e manter o equilíbrio dessa comunidade, o qual está sendo perdido devido aos hábitos e produtos de higiene modernos. Jasmina possui formação em Engenharia Química e Biológica pelo MIT, mas atuou diretamente no desenvolvimento de marca da Mother Dirt, altamente inovadora.

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“Repense a saúde. Um pouco de sujeira nunca machucou ninguém.” Fonte: Mother Dirt
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Também existe o clássico caso dos post-its, resultado do intraempreendedorismo na 3M, no qual foram necessários anos de reflexão e networking para unir a tecnologia única dos adesivos a um produto que tivesse utilidade. Quer saber mais sobre este caso? Assista ao vídeo abaixo:

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Como você pôde perceber, independentemente do cargo que você ocupa na organização, é possível colocar em prática ações e projetos que gerem impacto positivo. No entanto, estar amparado por uma rede e adequar suas ideias à cultura organizacional são pontos fundamentais, pois mudanças sempre geram resistência.

 

Falando em resistência, é importante que o local do trabalho esteja também alinhado às ideias do intraempreendedorismo.  Deve haver uma compreensão por parte dos gestores e pesquisadores de que os intraempreendedores não são concorrentes, mas sim “ativos de luxo” do negócio ou laboratório que, se não forem apoiados e estimulados, não terão a capacidade de se desenvolver e contribuir com a evolução da organização.

 

Por onde posso começar?

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Visão da 3M sobre o intraempreendedorismo. Fonte: 3M Inovação © 3M 2015
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Para inovar e intraempreender é preciso questionar o status quo e quebrar protocolos. De acordo com a 3M, nem sempre o melhor colaborador é aquele que obedece cegamente às regras da empresa. No entanto, primeiramente, você precisa compreender muito bem o que você está questionando, refletir sobre os possíveis impactos da mudança sugerida e justificar sua ideia com bons argumentos.

 

Segundo Arthur Fry, ex-cientista da 3M e o inventor dos post-its, é necessário ter paciência, persistência e “tentar tudo, pois os mais bem sucedidos são aqueles que acumulam o maior número de fracassos, disse ele à revista EXAME.

Portanto, questione-se e fique atento às seguintes dicas:

 

  • Tenha sentimento de dono. Inove no que faz e SEMPRE seja dono de suas responsabilidades.
  • Adapte suas ideias aos interesses da sua organização. Mas também não se restrinja, pense além. Como sua ideia pode impactar positivamente o meio ambiente e a sociedade?
  • Todo projeto deve ter um propósito no mundo real e trazer resultados efetivos.
  • Crie sua rede. Ninguém intraempreende ou empreende sozinho. É necessário ter espírito de time, saber liderar e ser liderado.
  • Ideias compartilhadas são ideias aprimoradas. Escutar as sugestões alheias pode gerar um impacto ainda maior!
  • Dê créditos e celebre vitórias.
  • Continue se desenvolvendo, estudando e buscando referências. Todo intraempreendedor busca aprimoramento constante.
  • Mudanças geram resistência e algumas pessoas vão odiar suas ideias. Aprenda com as críticas.

 

Este texto foi escrito para destacar as características do profissional intraempreendedor e chamar a atenção de empresas e instituições para este perfil. Espero que esta leitura tenha despertado em você um sentimento de mudança e de inovação para o bem comum.

Contudo, você que ainda está na graduação pode estar pensando que intraempreendedorismo é para quem já está empregado. Arrisco dizer que você está enganado! Comece a questionar tudo ao seu redor. Como os laboratórios da sua universidade interagem entre si? Qual é o consumo de plástico e papel em seu local de estágio? Existe muito desperdício de água? Perguntas simples podem gerar ideias que, se aplicadas, causam impactos muito maiores do que você imagina!

Você tem ideias? Empreenda e deixe sua marca, onde quer que você esteja!

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Referências
Blumer, Caio. Eureca. O Intraempreendedorismo e a diferença que ele pode fazer. Disponível em: <https://medium.com/eurecame/o-intraempreendedorismo-e-a-diferen%C3%A7a-que-ele-pode-fazer-36f36aa4b413>
Board of Innovation. The perfect intrapreneur: a skillset. Disponível em: <https://www.boardofinnovation.com/blog/2015/12/17/the-skills-of-the-perfect-intrapreneur/>
Blog Laboratório de Criatividade. O que é preciso para ser um intraempreendedor? Disponível em <https://bloglaboratoriodecriatividade.wordpress.com/2016/01/18/o-que-e-preciso-para-ser-um-intraempreendedor/>
Intrapreneur Alliance. Q&A – Jasmina Aganovic. Disponível em: <https://www.symbilitysolutions.com/symbility-intersect/intrapreneur-alliance/q-jasmina-aganovic/>
Mandel, Ketlin Scalco. Administradores. Intraempreendedor: o perfil do colaborador com visão de negócio. Disponível em <http://www.administradores.com.br/artigos/empreendedorismo/intraempreendedor-o-perfil-do-colaborador-com-visao-de-negocio/98407/>
Net Impact Porto Alegre. Projeto Impact at work. Disponível em <https://www.netimpactpoa.org/impact-at-work>
Nielsen, Alexander Moldt. Rebelling for more Effective Intrapreneurship in Biotech & Life Science. Disponível em: <https://www.linkedin.com/pulse/rebelling-more-effective-intrapreneurship-biotech-life-nielsen/>
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Revisado por Luana Lobo e Thais Semprebom

 

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