A Itatijuca Biotech é uma startup brasileira que trabalha com o desenvolvimento, projeto e implementação de processos industriais, fornecendo tecnologia baseada em biotecnologia e química verde, para o tratamento de minérios, rejeitos e efluentes de difícil gestão; agroindústria e desenvolvimento de soluções industriais.
Uma das grandes apostas da empresa no ano de 2017 é a extração de metais do solo a partir da utilização de bactérias das espécies Thiobacillus ferrooxidans e Thiobacillus thiooxidans. O uso desses microrganismos surge como uma alternativa mais barata e sustentável aos métodos tradicionais de extração de metais do solo muito aplicados nos campos de mineração, como a queima do minério ou aplicação de ácido no terreno, processos custosos e que causam danos ambientais.
O processo utilizado pela Itatijuca Biotech é comumente conhecido por biolixiviação – uma tecnologia baseada em biotecnologia e química verde – que consiste em organizar o rejeito mineral em grandes tanques (reatores químicos revestidos em aço) ou em pilhas sobre uma estrutura impermeável e recircular sobre ela uma solução que promova o crescimento de um tipo específico de microrganismo, produzindo assim uma solução ácida e oxidante, a lixívia. Como essa lixívia é continuamente recirculada, ocorre um enriquecimento de metais solúveis que podem ser posteriormente recuperados, agregando benefício econômico ao processo.
Por meio do uso dessa técnica, a startup que, em 2016, faturou R$ 300 mil espera atingir R$ 1 milhão até o final deste ano.
Saiba mais sobre essa tecnologia e como ela é aplicada na Itatijuca Biotech na notícia do DCI.