Quando ouvimos o nome DNA, já relacionamos com genética, molécula da vida, etc. Mas você já parou para pensar na relação entre DNA e computadores? E DNA e hackers?
Pois é, essa relação existe, pode acreditar!
Estamos cientes da capacidade do DNA de, além de carregar informação genética, comportar mais informações que qualquer HD – cientistas já o utilizaram para codificar diversos arquivos, incluindo GIFs. E, recentemente, dois pesquisadores da Universidade de Washington conseguiram colocar vírus de computador em genes e usá-lo para invadir e controlar as máquinas, esta pode ser uma de suas aplicações de capacidade mais perigosa.
Como isso pode acontecer? A técnica se utiliza dos softwares usados por cientistas para analisar o DNA. De forma simplificada, quando eles querem analisar a sequência genômica de alguém (para um teste de paternidade, por exemplo), eles usam programas que transformam o código genético em informação digital – ou seja, em código binário.
Os pesquisadores pegaram uma sequência de DNA sintética e incluíram nela um trecho de 176 letras. Eles, então, usaram uma máquina de sequenciamento que lê essas letras e as armazena como dígitos binários: 0s e 1s. Quando digitalizado, este código compõe um malware, um vírus de computador que permite que o hacker responsável controle a máquina e roube informações dela.
Utilizando essa técnica, só estarão em risco os computadores que forem usados para estudar sequências genômicas. O grande problema é que laboratórios, hospitais, universidades e até a polícia podem se tornar alvos.
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