A Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), órgão que reúne especialistas em diversas áreas do conhecimento relacionados a Organismos Geneticamente Modificados (OGMs) a fim de estabelecer normas de segurança e fiscalização, avaliou o pedido de aprovação do primeiro produto para terapia gênica no país. Na quinta-feira 5 de março o Luxturna, terapia desenvolvida para o tratamento de um tipo de mutação genética que leva à cegueira, foi aprovado pela comissão e segue para avaliação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). O pedido foi feita pela empresa Novartis.
A terapia gênica é um tipo de tratamento que consiste na “correção” de um defeito genético (como por exemplo uma mutação em algum gene que leva a ocorrência da doença) através da modificação e inserção de uma cópia correta do gene. No caso do Luxturna, é corrigida uma mutação no gene RPE65, que pode reverter o quadro de perda de visão. O produto é administrado via injeção subretiniana em cada olho e já foi aprovado para uso nos Estados Unidos pela FDA (Food and Drug Administration).
Mais informações estão disponíveis no site do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações.