Um estudo realizado pela Agência USP de Gestão da Informação Acadêmica, que utilizou uma base de dados internacional, mostrou que o Brasil está em 11º no ranking de países com mais publicações científicas sobre a COVID-19. Das 168.546 publicações relacionadas à COVID-19, 4.029 foram produzidas por pesquisadores que trabalham no Brasil.
Essa posição no ranking mundial destaca o bom desempenho da produção científica brasileira, que ficou a frente de países desenvolvidos como Japão, Holanda, Suíça. Dentre as publicações brasileiras, a maioria foi de artigos científicos (3.542 publicações) e versões prévias dos trabalhos (468 preprints), principalmente nas áreas de ciências médicas e da saúde.
O estudo também apontou que os dois pesquisadores que mais publicaram no Brasil foram a virologista Marta Giovanetti (26 publicações) e o infectologista Júlio Henrique Rosa Croda (20 publicações), ambos pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Além disso, a Universidade de São Paulo (USP) foi a instituição brasileira com maior produção científica sobre a COVID-19, com 729 publicações. Em seguida, aparecem a Fiocruz (com 261 publicações) e a Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ (com 237 publicações). “Na covid-19, temos uma pandemia de impacto global. Podermos produzir ciência de forma competitiva, nas condições em que o País se encontra, é uma grande vitória da academia.”, ressalta o pesquisador Júlio Henrique Rosa Croda.
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