Bactéria do mandacaru usada como bioinsumo em lavouras de milho

Bioinsumo produzido a partir de bactérias encontradas no mandacaru permite o crescimento do milho em situações de seca.

Uma parceria entre a Embrapa Meio Ambiente (SP) e a empresa privada NOAA Ciência e Tecnologia Agrícola (MG) desenvolveu um bioinsumo a partir da rizobactéria bacillus aryabhattai, encontrada no mandacaru (planta nativa do Brasil e característica de regiões semiáridas).

O bioinsumo, que recebeu o nome comercial de Auras, aumenta a capacidade de adaptação do milho ao estresse hídrico, permitindo o crescimento da planta em situações de seca, e reduzindo os prejuízos das estiagens prolongadas. O uso inicial será em lavouras de milho e a expectativa é salvar das estiagens cerca de seis e oito sacos de milho por hectare.

“Sem dúvida alguma, os bioinsumos têm papel relevante no desenvolvimento sustentável da agricultura brasileira. E o Auras traz um novo marco nesse crescente mercado de produtos biológicos. Essa tecnologia é o resultado de muitos anos de pesquisa na seleção de microrganismos com características de interesse para a agricultura e da parceria com uma empresa que vislumbrou esse futuro e agora torna o produto acessível ao produtor”, afirmou Marcelo Morandi, chefe-geral da Embrapa Meio Ambiente, ao site Canal Rural.

A tecnologia do bioinsumo foi desenvolvida pela Embrapa e a produção e distribuição será realizada pela empresa NOOA Ciência e Tecnologia Agrícola, e ainda não tem concorrentes registrados no Ministério da Agricultura.

Mais informações em  Canal Rural.

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