Na última segunda (13/12), a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) inaugurou o Biobanco COVID-19 (BC19-Fiocruz), o primeiro biobanco brasileiro dedicado ao armazenamento de material humano e não humano (vírus) para pesquisas sobre COVID-19. A unidade, localizada na Zona Norte do Rio de Janeiro, possui capacidade para armazenar e processar de forma segura até um milhão e meio de amostras de materiais biológicos , e começará a receber esses materiais no início de 2022.
Com investimento de R$ 40 milhões do Ministério da Saúde e o apoio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), o Biobanco COVID-19 possui ampla infraestrutura biotecnológica permitindo colaborações nacionais e internacionais relacionadas ao Sars-Cov-2 e suas variantes, além de fortalecer o mercado brasileiro e reduzir a dependência do país na área biotecnológica.
Por meio do Biobanco COVID-19 será possível:
- Fornecer materiais biológicos para pesquisa;
- Promover o desenvolvimento tecnológico e a inovação seguindo os critérios de qualidade, biossegurança e bioproteção exigidos pela legislação;
- Armazenar materiais biológicos de forma segura e ética;
- Identificar e autenticar materiais biológicos por meio de análises moleculares e filogenéticas.
Além disso, o Biobanco COVID-19 possui autonomia no abastecimento de água, no sistema de descontaminação de efluentes e na central de gases, e sua estrutura poderá ser ampliada futuramente, constituindo um legado para o Sistema Único de Saúde (SUS).