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O que máscaras faciais obtidas em farmácias e supermercados, curativos usados em feridas superficiais e engenharia biomédica de tecidos têm em comum? Poucas pessoas vão pensar nisso, mas a resposta é: o uso da biocelulose!
Mas o que é isso? A biocelulose é um composto produzido por bactérias a partir do processo de fermentação. O processo em si é bem simples: consiste na utilização de sucos de frutas, chá-verde ou chá-preto juntamente com açúcar, vinagre, água e as colônias de bactérias, principalmente as pertencentes aos gêneros Komagataeibacter e Rhizobium. Após o tempo de aproximadamente duas semanas, é formada a película de biocelulose. É tão simples que existem vídeos no YouTube mostrando esse processo, possível de ser feito até em casa (clique aqui para ver o vídeo em inglês).
A criação de máscaras faciais, curativos para a pele, tecidos para uso na medicina, fabricação de papel e até a criação de roupas vem sendo feita por algumas indústrias e alguns cientistas utilizando a celulose bacteriana!
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Máscara biocelulósica fabricada pela empresa Mary Kay.
Além das diversas utilizações, várias vantagens são apresentadas quando se compara a biocelulose a materiais semelhantes, como por exemplo a celulose vegetal, cuja separação das outras substâncias é custosa, requer o desmatamento de grandes áreas para sua extração e o alto valor de purificação da celulose e da lignina, por exemplo.
Focando nas aplicações comerciais, atualmente diversas empresas estabelecidas no mercado realizam vendas de máscaras feitas de biocelulose. Dentre elas, a empresa Luxaderme relata que o seu produto é o melhor para cuidado da pele, pois possui alta elasticidade e absorve 100 vezes mais água do que seu peso seco, o que faz com que ela permaneça úmida na pele por mais tempo, característica ideal para a cicatrização de feridas, especialmente em casos de vítimas de queimaduras.
A máscara, quando aplicada à pele queimada, possui efeitos terapêuticos, sendo capaz de aliviar a dor e a sensibilidade. Além disso, quando comparada aos modelos de papel, a máscara biocelulósica, apesar do custo ligeiramente mais alto, apresenta diversas outras vantagens, como maior aderência. São necessárias diversas aplicações da máscara de papel para que seja obtido o mesmo efeito de apenas uma aplicação da máscara de biocelulose.
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Material biocelulósico para auxílio em queimaduras.
Além das máscaras, você já ouviu falar em scaffold? Caso não conheça o termo, ele consiste em um suporte físico que mimetiza a formação do tecido celular, que pode ser composto por diversos materiais naturais. Pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) já vêm realizando estudos onde utilizam a biocelulose como scaffold 3D para vasos sanguíneos artificiais, e você pode encontrar mais informações sobre esse trabalho clicando aqui!
Outros pesquisadores brasileiros também têm utilizado a biocelulose aplicada à nanobiotecnologia, para a criação de nanocompostos multifuncionais de fibroína reforçados com biocelulose. A fibroína é uma proteína estrutural responsável pela elasticidade da seda fibrosa do casulo do bicho-da-seda, o Bombyx mori.
A celulose bacteriana possui alta hidrofilicidade (ou seja, uma boa afinidade com a água), é um polímero biocompatível natural e tem ótimas propriedades mecânicas, como elevada resistência à tração. Tais características fazem com que a biocelulose apresente muitos pontos positivos quando utilizada como fibra de reforço de nanocompostos, que podem ser aplicados na regeneração tecidual e óssea, por exemplo.
Você conhece mais alguma pesquisa ou estudo relacionado com a celulose bacteriana? Conta pra gente saber mais sobre isso!
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Referências:
https://www.luxaderme.com/blogs/derma-care/18304707-paper-masks-v-s-bio-cellulose-masks
http://www.skinceuticals.com/biocellulose-restorative-masque-3606000497573.html
http://www.dhccare.com/bio-cellulose-mask
https://www.luxaderme.com/blogs/derma-care/18304967-why-use-bio-cellulose-facial-mask
AMARAL, T. S. Nanocompósitos multifuncionais de fibroína reforçados com biocelulose. 2013. 51 f. TCC (Graduação) – Curso de Química, Universidade Estadual de São Paulo, Araraquara, 2013. Disponível em: <https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/132456/000744038.pdf?sequence=1&isAllowed=y> . Acesso em: 19 mar. 2018.
COLLA, G. Desenvolvimento de um reator biológico tecidual muscular a partir de vasos de celulose bacteriana. 2014. 82 f. Dissertação (Mestrado) – Curso de Engenharia de Alimentos, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2014. Disponível em: <https://repositorio.ufsc.br/xmlui/bitstream/handle/123456789/129351/328682.pdf?sequence=1&isAllowed=y> . Acesso em: 19 mar. 2018.
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Revisado por Thais SempreBom e Mariana Pereira
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