As amêndoas são dividas em dois grupos: as amargas e as doces. As amêndoas amargas possuem uma toxina que libera cianeto ao ser metabolizada, chamada amigdalina, o que as torna impróprias para o consumo. As amêndoas doces, por sua vez, não produzem este composto químicos.
Contendo cerca de 28 mil genes e tamanho de aproximadamente 246 milhões de pares de base letras de DNA, o genoma da amêndoa amarga foi comparado com o da doce e identificou-se uma mutação no gene bHLH2 das amêndoas doces. Nas amêndoas amargas, a proteína produzida por este gene ativa a produção de dois genes que causam a produção da toxina. A mutação identificada nas bHLH2 de amêndoas doces – a troca de um aminoácido – gera uma “perda de função” da proteína e consequentemente, a toxina amigdalina não é produzida, permitindo que este tipo seja apto para alimentação.
A pesquisa, publicada esta semana na revista científica Science, contribui para o entendimento do mecanismo de produção de toxinas e ajudará os produtores a cultivar amêndoas de forma mais eficiente.
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