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Após olhar para essa foto você deve estar se perguntando “o que biotecnologia tem a ver com exploração espacial?” Tudo!!! A astrobiologia, também conhecida como exobiologia, é uma vertente multidisciplinar da ciência que envolve conhecimentos em biologia, bioquímica, química, física, astronomia, geologia a fim de desvendar “a vida, o universo e tudo mais”, como diria Douglas Adams.

Portanto, ela é uma área da ciência responsável por consolidar maneiras novas de compreender questões fundamentais acerca do fenômeno da vida no Universo, sua origem, evolução, distribuição e futuro. Questões que sempre existiram, fazem parte da curiosidade do ser humano e estiveram presentes em diversas histórias de ficção científica: De onde viemos? Para onde vamos?Estamos sozinhos?

A história da astrobiologia começou com a fundação da NASA em 1958, tendo em vista a procura de vida extraterrestre. Avançando um pouco mais no tempo, na década de 1970, ocorreram as primeiras expedições com robôs a Marte, que encontraram somente uma vasta paisagem árida, chegando a resultados frustrantes e conclusões científicas negativas em relação a presença de vida em solo marciano. Com isso, houve uma diminuição do interesse geral em procurar sinais de vida em outros planetas.

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Viking Lander na superfície de Marte em 1976. Fonte: NASA/JPL.
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De acordo com a NASA, posteriormente, em missões astrobiológicas aqui em nosso planeta foram descobertos os microrganismos extremófilos – comunidades microbianas que vivem em ambientes considerados inativos e inabitáveis. A partir desses estudos, o interesse pela vida microbiana em ambientes extremos cresceu dentro da comunidade científica, pois estudos indicaram a possibilidade destes seres  terem sido as primeiras formas de vida na Terra (e fora dela). Afinal de contas, se tais microrganismos conseguem se propagar em ambientes extremos, como temperaturas abaixo de 0ºC, águas altamente ácidas e salgadas, nas rochas de minas de ouro cavadas no subsolo e em ambientes com altos níveis de radioatividade por que então, não poderiam existir formas de vidas nas condições consideradas insustentáveis de outros planetas?

Mas como detectar formas de vida em planetas tão distantes?

Uma opção é o estudo dos pigmentos produzidos por microrganismos, pois em nosso planeta eles apresentam função de adaptar os organismos ao seu ambiente, servindo como forma de lidar melhor com luminosidade no caso da fotossíntese, por exemplo. Supondo que isso também ocorra em outros locais do universo com condições semelhantes às da Terra, pigmentos são vistos como uma forma de bioassinatura que, por definição, são um objeto, substância e/ou padrão cuja origem especificamente requer um agente biológico.

Além deles, gases também são substâncias bastante comuns na detecção de bioassinaturas, pois podem ser produzidos por processos metabólicos. Porém, sua produção pode ocorrer através de processos abióticos, como  liberação de gás vulcânica ou fotoquímica, e por isso não há uma confiabilidade muito grande em seus resultados.

Por isso, o interesse em pigmentos é crescente, principalmente aqueles que não são derivados dos  fotossintéticos. Na Terra, há evidências que sugerem que biofilmes de microrganismos não fotossintéticos podem ter gerado mais assinaturas de superfícies predominantes da vida por várias centenas milhões de anos antes do desenvolvimento da fotossíntese oxigenada como conhecemos. Usando a Terra primitiva como uma linha de base astrobiológica, podemos extrapolar e explorar o conceito de habitabilidade em outros planetas rochosos em nosso sistema solar e além.

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Estromatólitos são rochas laminadas contendo tapetes de microrganismos fósseis elas normalmente se formam aprisionamento e precipitação de partículas por comunidades de microorganismos, como bactérias e algas. Graças a esse aprisionamento formando a bioassinatura, podemos presumir que as comunidades microbianas consistiam em consórcios complexos de espécies com necessidades metabólicas diversas, e que a competição por recursos e motilidade diferenciada entre elas criava as estruturas intrincadas que observamos nesses fósseis antigos. Fonte: Virtual Fossil Museum Home.
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A astrobiologia é um ramo novo da ciência no mundo, portanto é difícil encontrar no Brasil informações acerca desse tema. Além disso, não existe programas de pós- graduação no país específicos para essa área, o que torna bastante complicado fazer uma pesquisa astrobiológica. Complicado, mas não impossível.

 

Os pesquisadores do Núcleo de Pesquisa em Astrobiologia da Universidade de São Paulo, criado em 2011 quando o Brasil se filiou ao NASA Astrobiology Institute (NAI), desenvolveram um livro disponibilizado gratuitamente em PDF com o objetivo de inspirar, incentivar e aproximar a comunidade dos conteúdos que vêm sendo desenvolvidos nessa área. O link do livro está disponível aqui.

Se interessou pela astrobiologia? Um ótimo começo para você seria enviar o seu nome para a lua! A Garatea é uma iniciativa brasileira que tem como principal projeto enviar uma sonda para a órbita da lua, e nós podemos participar dessa história. No site deles, tem um espaço onde é possível escrever seu nome e um comentário que serão colocados dentro da sonda em um cartão de memória. E lembrem-se, ao fazer uma viagem espacial, não entre em pânico e tenham sempre uma toalha em mãos!

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Referências
Marc Kaufman. A History of Astrobiology. Elaborada pela NASA. Disponível em: <https://astrobiology.nasa.gov/about/history-of-astrobiology/>. Acesso em: 29 ago. 2018.
GALANTE, Douglas et al. Astrobiologia: Uma Ciência Emergente. São Paulo: Tikinet, 2016. 390 p. Disponível em: <https://drive.google.com/file/d/1vxcgTviMLZ1paBBxHQnQ6zHfuQsuif4W/view>. Acesso em: 29 ago. 2018.
SCHWIETERMAN, Edward W.; COCKELL, Charles S.; MEADOWS, Victoria S.. Nonphotosynthetic Pigments as Potential Biosignatures. Astrobiology, v. 15, n. 5, p.341-361, maio 2015. Mary Ann Liebert Inc. http://dx.doi.org/10.1089/ast.2014.1178.
VIRTUAL FOSSIUM MUSEUM. Stromatolites: The Oldest Fossils. Disponível em: <http://www.fossilmuseum.net/Tree_of_Life/Stromatolites.htm>. Acesso em: 29 ago. 2018.
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Revisado por Rodrigo Cano e Thais SempreBom

 

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