A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) tem atuado e contribuído para o desenvolvimento de inovação tecnológica e conhecimentos para a agropecuária brasileira desde 1973, quando foi criada. O uso de técnicas e conhecimentos biotecnológicos têm contribuído grandemente para que seus avanços sejam alcançados e reconhecidos nacional e internacionalmente. E isso é demonstrado através dos grandes investimentos na área de biotecnologia realizados pela empresa.
O presidente da Associação Brasileira de Biotecnologia Industrial (ABBI), Bernardo Silva, fez a previsão de que a biotecnologia industrial será a principal ferramenta para alcançar a bioeconomia avançada, o próximo e mais promissor vetor de desenvolvimento do mundo. Por ser uma área da biotecnologia tão importante, esse será o tema que ele abordará na sua palestra de abertura do IV Encontro de Pesquisa e Inovação da Embrapa Agroenergia (EnPI 2017), que acontece de 23 a 25 de setembro, em Brasília/DF.
Para Bernardo Silva, investimentos no setor da biotecnologia industrial é uma oportunidade para o desenvolvimento do Brasil. Estudos da ABBI apontam que o setor poderia injetar na economia brasileira aproximadamente US$ 53 milhões, com a produção maior de biocombustíveis, além de novos bioquímicos e bioprodutos.
A biotecnologia industrial é um dos quatro eixos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) da unidade da Embrapa, que aposta no aproveitamento integral da biomassa que sai do campo e tem a bioeconomia como mote de trabalho. Por isso, a carteira de projetos e a vitrine de tecnologias da instituição apresentam ações não só para a produção de biocombustíveis, mas também para a cadeia de nutrição animal, agroquímicos, produtos químicos de origem renovável e biomateriais.
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