A farmacêutica brasileira Lauren Dalat, mestranda na Universidade Federal de Goiás (UFG), ganhou um prêmio internacional pela sua pesquisa sobre métodos alternativos ao uso de animais. Nos estudos desenvolvidos pela pesquisadora, sob orientação da professora Marize Campos Valadares (Laboratório de Ensino e Pesquisa em Toxicologia In Vitro), foram usadas células-tronco de dentes humanos no lugar de cobaias vivas para serem usadas na indústria de cosméticos.
“Iniciei meu trabalho em toxicologia em 2019 e, desde então, tenho me dedicado a promover uma abordagem mais preditiva e ética da ciência. Por meio desta oportunidade, minha equipe de laboratório e eu contribuiremos ativamente para o desenvolvimento de novas metodologias de abordagens para substituir o uso de animais em pesquisa. Espero que possamos apoiar continuamente a ciência livre de animais e encorajar os cientistas que usam métodos sem animais, especialmente na América do Sul”, afirmou Lauren em uma publicação nas redes sociais.
O Lush Prize, é um fundo global que premia projetos que buscam métodos alternativos que substituem os testes em animais. A pesquisadora Lauren Dalat venceu na categoria Jovem Pesquisador, com seu projeto sobre uma plataforma multi-organ-on-chip para teratogenicidade humana para triagem de cosméticos, que podem ser usadas para identificar substâncias causadoras de má formação congênita em bebês. Além do troféu, a pesquisadora recebeu um prêmio de 10 mil libras esterlinas (quase 70 mil reais). Um vídeo resumindo o trabalho de Lauren foi publicado no site do Lush Prize.
Essa não é a primeira vez que o Brasil é representado nesta premiação, visto que outros pesquisadores brasileiros já foram premiados nas edições de 2014, 2015, 2017, 2022.
Fonte: Conexão Planeta
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