Pesquisadores da Universidade de Oxford (Reino Unido) divulgaram que o tratamento com dexametasona reduziu o risco de morte em pacientes graves com COVID-19. O estudo demonstrou que, após o uso da dexametasona, foi observado menor risco de morte em pacientes que utilizavam respiradores (redução de um terço) e em pacientes que demandavam oxigenação (redução de um quinto).
Na pesquisa 2100 pacientes receberam dexametasona durante 10 dias e 4300 pacientes receberam tratamento padrão para COVID-19. Os resultados foram satisfatórios somente em pacientes graves. Sendo assim, o governo do Reino Unido autorizou a prescrição da dexametasona apenas para pacientes hospitalizados que necessitem de oxigênio ou ventiladores.
Dentre as vantagens do uso da dexametasona, os pesquisadores destacam que este medicamento já é amplamente produzido no mundo e possui baixo custo (o tratamento custa em média 35 reais).
Contudo, a dexametasona é um medicamento com efeitos anti-inflamatórios e imunossupressores. Por isso os pesquisadores alertam que a dexametasona não deve ser usada como “prevenção” da COVID-19 ou por pacientes com sintomas leves da COVID-19 pois pode inibir o sistema imunológico, tornando o indivíduo mais suscetível ao coronavírus e também a outras doenças.
Mais informações no site da Nature.