Você acha que entender ciência deveria ser algo acessível a todos? Que os conceitos científicos deveriam sair dos ambientes de trabalho dos cientistas para alcançar a população de um jeito fácil? Já pensou em apresentar fatos científicos rapidamente e de maneira criativa? Pois é disso que se trata a competição FameLab.
O FameLab é uma competição anual, lançada em 2005 pelo Festival de Ciência de Cheltenham, na Inglaterra e agora acontece em mais de 25 países. Este ano, parte da competição está ocorrendo pela segunda vez no Brasil.
Os participantes possuem no máximo 3 minutos para explicar um conceito científico de maneira única e envolvente. Mas não se trata de fazê-lo de um jeito bobo e fácil que seu primo de 2 anos entenda, mas sim apresentar ciência de uma forma que as pessoas se apaixonem por ela.
FameLab brasileiro
A etapa brasileira do FameLab ocorreu entre 2 a 5 de maio e dentre 11 candidatos semifinalistas, um foi selecionado para representar o Brasil na etapa internacional: o vencedor do FameLab Brasil 2017 foi Felipe Lima da Costa, bolsista da Fundação de Amparo à Pesquisa do Maranhão (FAPEMA).
Felipe teve apenas três minutos para apresentar seu tema científico de maneira lúdica e criativa no palco do Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro: “Romance na Lapa: uma história sobre o impacto ambiental da produção do cimento”.
Na etapa final brasileira em 5 de maio, além da escolha do júri, o público presente pôde escolher Lívia Sperandio Caetano e sua apresentação “Você sabia que podem existir substâncias tóxicas onde a gente menos imagina? A importância de entender a bioacumulação de substâncias tóxicas nos organismos”, como vencedora da categoria “Voto Popular”.
Veja as apresentações da final nacional e mais informações sobre o FameLab neste link.
FameLab internacional
O vencedor da etapa brasileira Felipe Lima da Costa foi selecionado para representar o país na etapa internacional do FameLab, que ocorreu no Festival de Ciência de Cheltenham, de 6 a 11 de junho de 2017 na Inglaterra.
Dentre 31 competidores, a vencedora da etapa internacional do FameLab foi Tshiamo Legoale, pesquisadora da África do Sul. Segundo depoimento da Tshiamo para o British Council, na África do Sul, “estimamos 17,7 milhões de toneladas de resíduos de ouro. Todo esse ouro foi extraído anteriormente, mas pequenas quantidades deste ouro permanecem nos lixões”. Tshiamo é uma geologista que pesquisa um método inovador de utilizar trigo para recolher ouro de lixões. Este método pode fornecer benefícios socioeconômicos para as comunidades próximas a esses despejos.
Ficou curioso sobre a etapa final do FameLab? Você pode assistir aos vídeos da final na página do Facebook.
Gostou da ideia e quer participar do FameLab 2018? Fique atento ao site do FameLab Brasil e se inscreva quando abrirem as inscrições para 2018!