O Profissão Biotec resume as principais notícias sobre COVID-19 deste mês de julho.
Novidades na detecção da COVID-19
UFRJ desenvolve teste mais rápido, barato e menos invasivo: Pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) desenvolveram o Lamp-Covid-19, que detecta fragmentos de RNA do SARS-CoV-2 a partir de amostras de saliva ou secreção nasal. A análise é feita rapidamente (menos de 30 minutos) e com equipamentos simples, o que reduz o custo para apenas 30 reais.
Enzima bioluminescente para detecção da COVID-19: Pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) desenvolveram uma nova tecnologia para detectar a COVID-19. A técnica utiliza uma enzima da classe das luciferases, encontrada em vagalumes, combinada a uma proteína que se liga aos anticorpos contra o SarsCov2. Se o paciente estiver infectado e a amostra tiver anticorpos contra o SarsCov2, a ligação ocorre e permite a emissão de luz.
Infecção simultânea por duas variantes
Foi apresentado no Congresso Europeu de Microbiologia Clínica e Doenças Infecciosas o caso de uma paciente de 90 anos, na Bélgica, que foi infectada simultaneamente por 2 variantes da COVID-19. A mulher não havia sido vacinada e os testes detectaram a infecção pelas variantes alfa e beta. O caso reforça a importância da vacinação e da manutenção das medidas de prevenção para evitar o surgimento de novas cepas.
Proxalutamida
No dia 19, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a realização dos estudos clínicos para avaliar se o medicamento proxalutamida (bloqueador de andrógenos, os hormônios masculinos) é seguro e eficaz no tratamento da COVID-19. O estudo de fase 3, será patrocinado pela empresa Suzhou Kintor Pharmaceuticals (China) e realizado em pacientes homens com Covid-19 leve a moderada. No Brasil, os estudos serão realizados em Roraima e São Paulo, e também deverá ocorrer em países como Alemanha, Argentina, África do Sul, Ucrânia, México, Estados Unidos.
Vacinas
Covaxin: No final do mês a ANVISA Anvisa suspendeu, como medida cautelar, os estudos clínicos da vacina Covaxin, além de encerrar o pedido de uso emergencial dessa vacina.
AstraZeneca: A ANVISA também autorizou um estudo clínico para avaliar segurança, a eficácia e a imunogenicidade da terceira dose da vacina da AstraZeneca/Fiocruz, quando aplicada entre 11 e 13 meses após a segunda dose. Voluntários da Bahia, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte e São Paulo participarão do estudo. Além disso, a ANVISA também autorizou um novo estudo clínico de uma nova versão da vacina da AstraZeneca/Fiocruz, que seria eficaz também contra a variante beta (África do Sul).
Vacina desenvolvida pelo Instituto de Biologia Médica da Academia Chinesa de Ciências Médicas: Também foram autorizados pela ANVISA os estudos clínicos de fase 3 dessa nova vacina, administrada em 2 doses (com intervalo de 14 dias). Além do Brasil, a China e outros países participarão dos estudos.
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