Otávio, filho do veterinário Elisson Carvalho, de apenas 1 ano e 2 meses, começou a apresentar sintomas de alergia ao leite produzido na fazendo onde vivem, em Goiás. O motivo é a alergia à beta-caseína do tipo A1, que compõem cerca de 80% do total de proteínas do leite. Esta molécula, ao ser digerida, resulta em um peptídeo bioativo relacionado à várias doenças em humanos. Uma solução para o problema baseia-se no consumo de leite de vacas que possuam apenas a versão A2 da proteína beta-caseína, que não possui efeitos adversos.
Utilizando análise de DNA, o veterinário conseguiu diferenciar quais vacas possuem o alelo A1 e/ou A2 do gene da beta-caseína e observou que, dos 80 animais testados, apenas 40 possuem o genótipo A2 e poderiam produzir leite adequado para o consumo de pessoas alérgicas. Conversando com amigos, Elisson percebeu que alergia à beta-caseína é um problema bastante comum e decidiu iniciar um novo negócio: produção de leite livre de beta-caseína tipo A1.
Graças às técnicas Biotecnológicas de genotipagem de DNA, foi possível fazer uma diferenciação rápida e fácil dos animais que produzem cada tipo de proteína. Mais informações podem ser obtidas no site do G1.