Pesquisadores do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM) desenvolveramuma pele artificial por meio de bioimpressão 3D. O grupo, liderado pela pesquisadora Ana Carolina M. Figueira (do Laboratório Nacional de Biociências – LNBio), usou técnicas de engenharia de tecidos e elaborou o Human Skin Equivalent with Hypodermis (HSEH), que consiste em um modelo de pele completo (com epiderme, derme e hipoderme).
As características desse modelo, desenvolvido no Brasil pela primeira vez, permitem que o material seja usado em estudos para tratamentos e medicamentos de diferentes doenças. Além disso, o CNPEM utilizará o modelo de pele em estudos próprios e também com instituições parceiras, auxiliando as pesquisas sobre enxertos e tratamento de ferimentos e queimaduras.
Também será possível estudar tratamentos de doenças dermatológicas, e fornecer uma alternativa aos testes em animais. Atualmente, o modelo de pele está sendo usado em uma parceria com pesquisadores da Holanda, avaliando as características da pele de pessoas diabéticas, que apresentam difícil cicatrização e maiores risco de amputações.
A relevância do projeto resultou em uma premiação no “Embrace – conexões de impacto 2022” , oferecido pela Natura & Co, e ganhou destaque internacional na publicação na revista científica Communications Biology, do grupo Nature. Confira o artigo completo aqui.
Fonte: CNPEM