O Brasil possui um histórico muito positivo com relação a políticas e iniciativas voltadas à produção e o desenvolvimento tecnológico de bioenergia. Um bom exemplo foi o Programa Nacional do Álcool (Proálcool), uma iniciativa que intensificava e estimulava a produção de etanol como uma proposta de combustível substituto à gasolina, criado na década de 1970. Foi com este programa que o nosso país se consolidou como grande produtor mundial de biocombustíveis que é. Porém, atualmente tem passado por um declínio neste setor.
Segundo o subsecretário-geral de Meio Ambiente, Energia, Ciência e Tecnologia do Ministério das Relações Exteriores, José Antônio Marcondes de Carvalho, “a partir dessa experiência, do investimento e do conhecimento produzido ao longo desses anos, o país pode alcançar uma liderança efetiva em bioeconomia. Afinal, ele já é uma referência no setor renovável”, afirma Marcondes.
Entretanto, carência de políticas que possibilitem tornar o mercado mais uma vez atrativo e que promova a expansão produtiva e tecnológica, tem deixado o país distante da liderança.
Hoje, trazemos uma notícia que pode ser uma esperança para reverter este cenário e colocar o Brasil mais uma vez à frente no setor energético: a RenovaBio, uma proposta, desenvolvida pelo Ministério de Minas e Energia, que reconhece e estimula níveis superiores de eficiência energética na produção de biocombustíveis, garantindo maior segurança e previsibilidade aos investimentos na área.
Segundo o diretor do Laboratório de Ciência e Tecnologia do Bioetanol, Gonçalo Pereira “O RenovaBio é um mecanismo fundamental, que vai valorizar, vai colocar valor, preço em uma externalidade. É uma forma de pagar pelo consenso de que utilizar combustíveis renováveis é uma atitude sustentável”.
Esta política ainda não sancionada pelo presidente Michel Temer, mas já se mostra capaz de preencher a lacuna deixada por iniciativas como o Proálcool.
Ficou para saber mais como funcionará esta política e quais as suas perspectivas futuras? Leia a notícia na íntegra.