Estudo preliminar indica que a vacina russa para COVID-19 induz resposta imune

Estudo preliminar indica que a Sputnik V, a vacina russa para COVID-19, induz resposta imune com produção de anticorpos e células T.

Na última sexta-feira (04/09) foi publicado na revista Lancet um estudo com resultados preliminares sobre a Sputnik V, a vacina russa para COVID-19. A vacina já havia sido registrada na Rússia mas os estudos sobre seus testes e resultados ainda não haviam sido publicados em nenhuma revista científica.

Os resultados,  referentes às fases 1 e 2, indicam que os voluntários produziram anticorpos para o novo coronavírus após 21 dias, gerando uma resposta imunológica maior comparada a pacientes que se recuperaram naturalmente da COVID-19. A vacina também induziu a produção de células T , indicando uma resposta de longo prazo.

Contudo, a comunidade científica ressaltou importantes limitações no estudo russo como o número limitado de voluntários (apenas 76) e ausência de grupo controle (que permite a comparação entre os resultados). Por isso, os cientistas afirmam que somente após os testes de fase 3 (em que participarão 40 mil voluntários) será possível garantir que a vacina russa é eficaz e segura.

Diversos países já demonstraram interesse em participar da fase 3 da vacina russa. No Brasil, o governo do Paraná informou que pedirá o  registro da vacina à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em até  10 dias, e os testes devem iniciar em 1 mês.

Mais informações no site G1.

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