Já falamos aqui no PB sobre a competição IGEM (International Genetically Engineered Machine Competition, em inglês) de biologia sintética, e a tradição de equipes brasileiras em fazer parte de suas edições espalhadas mundo afora. Hoje trazemos uma ótima notícia, 3 medalhas da competição, que ocorreu no início de Novembro, foram recebidas por equipes do Brasil.
Os projetos vencedores abordaram temas relacionados ao uso de modificações genéticas para tratar diabetes, combater doenças transmitidas por mosquitos e construir um kit para edição de DNA.
As equipes da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Araraquara e da Universidade de São Paulo (USP) ficaram com o ouro, e a da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) trará uma medalha de prata do encontro que ocorreu em Boston, Estados Unidos, entre 9 e 13 de novembro.
O projeto do grupo da USP ganhou o nome de BioTrojan, em referência ao cavalo de Tróia da mitologia grega. A ideia é modificar bactérias que possam habitar o sistema digestivo de mosquitos.
O grupo da Unesp (AQA Unesp) estreou a sua primeira participação na competição como vencedor, já conseguiram o ouro. A ideia da equipe é elegante e especialmente atraente para os milhões de pessoas no mundo que sofrem de diabetes e precisam tomar injeções periódicas de insulina. Bactérias modificadas instaladas no intestino produziriam insulina e a liberariam em resposta ao consumo de glicose.
O grupo do Amazonas, foi premiado com o ouro em 2014, desta vez ficou com uma medalha de prata. “Buscamos fazer um kit para edição genética usando o sistema CRISPR-Cas9”, conta a bioquímica Jerusa Araújo Quintão, professora da Ufam. O produto seria um serviço para o próprio iGEM, que poderia ser usado por participantes no futuro para editar o material genético de bactérias.
Ficou curioso e quer saber mais sobre cada projeto ganhador? Leia a notícia na íntegra.
E não deixe de conferir o blog amanhã para conferir o relato de Guilherme Kundlatsch sobre participar do evento!