A Biotecnologia pode contribuir para a universalização do acesso ao saneamento básico e trazer impactos positivos à saúde pública.

Sanear é sinônimo de tornar saudável. Nesse sentido, o saneamento está associado à melhoria da qualidade de vida e ao desenvolvimento de um país. 

Confira como a Biotecnologia pode contribuir para a universalização do acesso ao saneamento e, consequentemente, para melhoria da saúde pública.

O que é saneamento?

O saneamento básico é o conjunto de serviços e infraestruturas aplicados para realizar:

  • o abastecimento de água potável;
  • o esgotamento sanitário, que abrange as etapas de coleta, transporte, tratamento e disposição final dos esgotos no ambiente;
  • a limpeza urbana e o manejo de resíduos sólidos, que envolvem as etapas de coleta, tratamento e destino final do lixo, entre outras atividades;
  • a drenagem e manejo das águas pluviais (água da chuva).
O saneamento básico é composto por quatro “pilares” - Saneamento e saúde pública
O saneamento básico é composto por quatro “pilares”. Fonte: a autora (2022) 
#PraTodosVerem: no esquema ilustrativo, ao centro, há quatro ícones, cada um representando um desses pilares:  uma torneira, um vaso sanitário, uma lata de lixo e uma representação gráfica de gotas de chuva caindo sobre uma superfície. Abaixo de cada um deles, lê-se, respectivamente: água potável, esgoto sanitário, resíduos sólidos e águas pluviais. Na parte inferior da imagem lê-se: “Fonte: Lei n° 14.026/2020” e aparece o logo do Profissão Biotec.

No Brasil, o acesso ao saneamento básico é assegurado pela Constituição Federal e pela Lei 11.445/2007, alterada recentemente pela Lei 14.026/2020

Em nível mundial, a Organização das Nações Unidas (ONU) reconhece o direito humano à água potável e ao saneamento. Ambos são alvo, inclusive, de um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, o ODS 6.

Mas por que o saneamento básico é tão importante a ponto de ser considerado essencial para a garantia da qualidade de vida?

Qual a importância do saneamento?

Talvez você já tenha ouvido ou lido a informação que “a cada 1 real investido em saneamento, 4 reais são economizados em saúde pública”. Recentemente, um levantamento brasileiro calculou que cada real investido em saneamento resulta em pouco mais de 29 reais em benefícios sociais, incluindo melhoria das condições socioeconômicas e da qualidade de vida da população. 

Mas, na prática, o que significam esses dados?

Torneira de metal da qual flui água limpa - Saneamento e saúde pública
Um estudo da Organização Mundial da Saúde, de 2012, indicou que a cada 1 dólar investido no fornecimento de água limpa e saneamento, seriam economizados pouco mais de 4 dólares em gastos com saúde pública. Fonte: Liz Martin/Unsplash
#PraTodosVerem: na fotografia, há uma torneira de metal, da qual flui água limpa. Ao fundo da imagem, desfocados, aparecem recipientes para armazenamento da água na cor amarela. Ao redor da torneira, há mãos de duas pessoas, formando uma espécie de concha para coleta da água.

Para entendermos a relação com a saúde pública, precisamos, primeiramente, conhecer como os quatro “pilares” do saneamento básico estão interligados. Podemos dizer que a “cola” que os une é a mesma essencial para a manutenção da vida: a água.

Se você tem o privilégio de fazer parte da fração da população brasileira que tem banheiro e acesso à rede de esgoto, já parou para pensar no que acontece após apertar a descarga?

Dos nossos banheiros, os dejetos seguem, junto com a água que usamos em nossas residências, para sistemas de coleta. Então, passam a compor o esgoto e viajam por longas tubulações até uma estação de tratamento (ETE). Nas ETEs, o esgoto é tratado: dele são removidos, principalmente, matéria orgânica e nutrientes como nitrogênio e fósforo. Depois de tratado, o esgoto pode ser despejado diretamente em corpos hídricos receptores, como rios ou mares.

E por que remover matéria orgânica e nutrientes do esgoto? Os organismos que vivem nos corpos receptores podem utilizar esses compostos e proliferar descontroladamente. Assim, podem ocorrer desequilíbrios ecológicos e fenômenos como a eutrofização, associados à redução da qualidade da água. Também pode ocorrer a multiplicação de microrganismos patogênicos, causadores de doenças.

Canal rodeado por uma fileira de árvores - Saneamento e saúde pública
A eutrofização pode levar à multiplicação excessiva de algas e cianobactérias, inclusive produtoras de toxinas. Também pode acarretar na redução da qualidade da água e até mesmo levar organismos aquáticos à morte. Fonte: djedj/Pixabay
#PraTodosVerem: na fotografia, há um canal rodeado por uma fileira de árvores. Na superfície da água do canal, há uma camada esverdeada de algas, que cobre boa parte da área visível.

O despejo irregular de efluentes, industriais ou domésticos, também pode levar à degradação da qualidade da água. Além disso, poluentes presentes no solo e em outras superfícies, como resíduos de agrotóxicos e fertilizantes, podem ser levados até os corpos hídricos pela água da chuva.

Outra potencial fonte de poluição dos corpos hídricos são os resíduos sólidos (o lixo). Se não coletados e dispostos nos locais apropriados, esses resíduos podem poluir solos e a água.

Terreno sobre o qual várias sacolas de lixo estão dispostas irregularmente.
A disposição inadequada de lixo está associada à poluição de solos e corpos hídricos e traz riscos à saúde humana e ambiental. Fonte: Hermes Rivera/Unsplash
#PraTodosVerem: na fotografia, há um terreno sobre o qual várias sacolas de lixo estão dispostas irregularmente. O terreno é rodeado por pequenos montes de terra sobre os quais há lixo espalhado. Há uma criança que caminha em meio ao lixo.

E por que nos preocuparmos com a qualidade da água dos rios, lagos e outros corpos hídricos? Porque é deles que vem a água que abastece nossas moradias e que nos permite realizar nossas atividades cotidianas!

Os “pilares” do saneamento básico são conectados entre si - Saneamento e saúde pública
Os “pilares” do saneamento básico são conectados entre si. Depois de utilizada, a água que chega às nossas moradias é coletada como esgoto. O esgoto, então, retorna aos corpos hídricos. Fonte: Água, sua linda
#PraTodosVerem: no infográfico, na parte superior, lê-se: “Como funciona a rede de saneamento básico?”. À esquerda, há um rio. Desse rio, parte uma flecha, direcionada a uma tubulação. Lê-se: captação. A tubulação segue até uma construção, em que lê-se: estação elevatória de água. Uma tubulação se estende, então, até uma construção maior, em que lê-se: “ETA – estação de tratamento de água”. Dali, a tubulação segue até outra pequena construção, a estação elevatória de água. Então, a tubulação se conecta a uma caixa d´água, colocada em altura elevada e onde lê-se “reservatório”. Do reservatório, uma tubulação segue até uma residência, em que se observa um banheiro. Dele, parte uma tubulação destinada à coleta de esgoto, que chega até uma pequena construção, a estação elevatória de esgoto. Dali, a tubulação segue até uma construção maior, em que lê-se “ETE – estação de tratamento de esgoto”. Da ETE, a tubulação segue para o rio e dela sai água aparentemente limpa.

A utilização de água contaminada está associada a riscos à saúde. Aqui, tem papel de destaque as doenças causadas por microrganismos patogênicos transmitidos por meio da água, denominadas doenças de veiculação hídrica. Essas doenças são causadas tanto pela contaminação de águas de abastecimento (ou de alimentos preparados com elas) quanto pelo contato direto com esgotos ou águas contaminadas.

Alguns grupos de patógenos presentes em águas contaminadas  são as bactérias (causadoras, entre outras doenças, da cólera, disenteria bacteriana, febre tifóide, leptospirose e diarreia), os protozoários (associados à amebíase, giardíase, criptosporidíase) e os vírus (por exemplo, da hepatite A e o rotavírus).

As doenças associadas à falta de saneamento básico levam cerca de 827 mil pessoas à morte todos os anos em países com renda per capita baixa e média, segundo estimativa da Organização Mundial da Saúde. Só no nosso país, segundo o relatório do Instituto Trata Brasil, em média, 7 brasileiros morreram por dia em decorrência de doenças de veiculação hídrica em 2019.

Também no Brasil, em 2019, foram registradas pouco mais de 273 mil internações por doenças de veiculação hídrica. Os gastos com essas hospitalizações, evitáveis por meio da ampliação do acesso ao saneamento básico, foram de 108 milhões de reais.

Criança sentada a beira de um rio - Saneamento e saúde pública
O contato e a ingestão de água contaminada estão associados à transmissão de patógenos e às doenças de veiculação hídrica. Fonte: MD Duran/Unsplash
#PraTodosVerem: na fotografia, há o trecho raso de um rio. A água é cinzenta e é possível observar um pouco de lixo dentro do rio. Sobre uma superfície flutuante de madeira, há um balde. Sentada sobre essa superfície, há uma criança, que está com os pés e mãos imersos no rio.

Lembra-se daquela informação sobre a ligação entre saneamento e saúde pública? Quando uma população tem acesso ao saneamento básico, há menor procura dos serviços de saúde em função de doenças de veiculação hídrica, e menos recursos humanos, estruturais e financeiros precisam ser destinados para atendimento dos casos relacionados.

Gráfico do número de internações por doenças de veiculação hídrica no Brasil entre 2010 e 2019
No gráfico, é apresentado o número de internações por doenças de veiculação hídrica no Brasil entre 2010 e 2019. Também é apresentada, para o mesmo período, a percentagem da população brasileira que não dispõe de coleta de esgoto. Observe que, à medida que diminui a parcela da população sem coleta de esgoto, há redução, também, no número de internações e, consequentemente, nos gastos em saúde pública. Fonte: adaptado de Instituto Trata Brasil (2021)
#PraTodosVerem: no gráfico, no eixo horizontal, são apresentados pontos correspondentes aos anos entre 2010 e 2019. No eixo vertical esquerdo, são apresentados os números de internações gerais por doenças de veiculação hídrica. A escala varia entre 0 e 700.000. No eixo vertical direito, são apresentadas as percentagens da população sem coleta de esgoto. A escala varia entre 40% e 56%. Há duas curvas ajustadas aos pontos e ambas apresentam tendência similar de decréscimo em função do tempo. As curvas representam o número de internações gerais por doenças de veiculação hídrica (linha cinza) e a parcela da população sem coleta de esgoto (linha azul).

O tamanho do desafio

Apesar da importância para a saúde pública, muito ainda deve ser realizado para garantir o amplo acesso da população brasileira ao saneamento.

No Brasil, a meta estabelecida pela Lei n° 14.026/2020 é assegurar o acesso à água potável para 99% da população até 2033. Em 2020, de acordo com dados do Sistema Nacional de Informações de Saneamento (SNIS), 84,1% da população brasileira era atendida com rede de água. Resta, portanto, garantir água potável para mais de 36 milhões de brasileiros.

Também em 2020, apenas 55% da população tinha acesso à rede de coleta de esgotos. No mesmo ano, em relação ao volume total produzido, somente metade do esgoto recebeu tratamento. Logo, até 2033, há um longo caminho a percorrer para que possamos alcançar o objetivo de atender 90% da população brasileira com sistemas de esgotamento sanitário.

Quanto falta a universalização no Brasil?
Fonte: a autora (2022)

Quanto aos resíduos sólidos, outro “pilar” do saneamento básico, em 2019, 92% do lixo gerado no Brasil foi coletado e 90,5% da população teve acesso aos serviços de coleta

Porém, quando avaliamos a destinação do lixo, o cenário não é tão animador: no mesmo ano, 40,5% da massa total do lixo coletado foi disposta em locais inadequados, segundo panorama da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (ABRELPE). Em 2019, mais de 29 milhões de toneladas de resíduos sólidos foram enviadas, inadequadamente, para lixões ou aterros controlados. Essa quantidade seria suficiente para encher, por ano, mais de 50.000 piscinas olímpicas com lixo. No país, a destinação apropriada são os aterros sanitários, construídos para minimizar os riscos associados ao manejo dos resíduos sólidos. A meta é erradicar completamente lixões e aterros controlados até 2024.

Como a Biotecnologia pode contribuir para o saneamento?

Felizmente, a Biotecnologia pode contribuir para a ampliação dos serviços de saneamento básico. Conheça algumas soluções e áreas de estudo que relacionam Biotecnologia e saneamento:

  1. Tratamento biológico de esgotos e águas residuárias

Uma aplicação direta da Biotecnologia é o tratamento de esgoto e outras águas residuárias. Neste contexto, os processos biológicos, realizados por conjuntos de microrganismos, são alternativas baratas comparadas a alguns tipos de tratamento, como os físicos ou químicos.

Além disso, os processos biológicos podem ser “desenhados” para atingir certa finalidade, como a remoção de um poluente específico. Por exemplo, por meio de estratégias de bioaumento ou bioestimulação, é possível, respectivamente, aumentar o número de microrganismos especializados ou estimular os microrganismos mais aptos à degradação de certo tipo de poluente em sistemas de tratamento de águas residuárias.

Uma possibilidade para ampliar os serviços de saneamento é enxergar o tratamento do esgoto e outras águas residuárias não apenas como custo, mas como fonte de receita.

Por exemplo, o tratamento biológico anaeróbio, isto é, realizado na ausência de oxigênio, resulta na produção de biogás, que pode ser aproveitado como fonte de energia elétrica ou térmica, ou ainda como biocombustível. 

De acordo com levantamento da Associação Brasileira do Biogás, a partir do volume de esgoto tratado atualmente no Brasil, seria possível produzir biogás suficiente para gerar o equivalente a 1,18 milhões de MWh em um ano, o que poderia suprir a demanda elétrica anual de uma cidade com 587 mil residências. 

Também é possível recuperar recursos a partir do tratamento do esgoto. Por exemplo, os resíduos sólidos do tratamento de esgoto, particularmente a biomassa excedente (chamada lodo), podem ser utilizados como biofertilizantes.

  1. Monitoramento epidemiológico

Diante de um surto de doenças, é fundamental agir o mais rapidamente possível para que se possa controlar ou minimizar os impactos sobre a saúde da população.

Nesse sentido, há técnicas moleculares que podem ser utilizadas para a identificação rápida de potenciais surtos de doenças de veiculação hídrica. Exemplos são a PCR e análises metagenômicas de amostras ambientais. Essas ferramentas permitem detectar genes marcadores associados a patógenos presentes em amostras de água ou esgoto em questão de horas. Em contrapartida, as técnicas convencionais, como as dependentes do cultivo dos microrganismos da amostra, podem levar vários dias até a obtenção de resultado.

Uma área de estudo relacionada, e em desenvolvimento, é a epidemiologia baseada na análise de águas residuárias. Por meio dela, águas residuárias podem ser utilizadas como fonte de informação sobre a saúde ou estilo de vida de uma população. Durante a pandemia da COVID-19, por exemplo, o esgoto tem sido utilizado como matriz para avaliação da tendência do número de casos e até mesmo para embasamento de estratégias de prevenção e controle do avanço da doença.

  1. Aproveitamento do lixo

No Brasil, mais da metade do lixo produzido é orgânico. Essa fração orgânica, por sua vez, apresenta potencial para o reaproveitamento. Por meio de processos biológicos como a compostagem e a biodigestão, é possível produzir a partir da matéria orgânica do lixo, respectivamente, adubo e biogás.

Além disso, quando disposto adequadamente em aterros sanitários, o lixo sofre decomposição microbiana anaeróbia, na ausência de oxigênio. Um dos produtos desse processo é o biogás, que pode ser coletado e aproveitado para geração de energia.

Os aterros sanitários geralmente dispõem de sistemas para coleta do biogás.
Os aterros sanitários geralmente dispõem de sistemas para coleta do biogás. 1: Os resíduos sólidos aterrados sofrem decomposição por ação de microrganismos anaeróbios. Um dos produtos desse processo é o biogás. 2: o biogás é coletado. 3: o biogás pode ser utilizado como fonte de energia. Fonte: adaptado de EPA’s Web Archives
#PraTodosVerem: no esquema ilustrativo, é apresentado um aterro sanitário em corte. Há uma elevação de terra. Abaixo dela, vista em corte, há uma camada de lixo aterrado. Acima da camada de lixo, há tubos dispostos verticalmente. Esses tubos representam os poços para coleta do biogás. A tubulação segue para duas construções: uma delas é destinada à queima do biogás e a outra à geração de eletricidade.

Esses são apenas alguns exemplos de como a Biotecnologia pode ser aplicada ao saneamento. Essas e outras soluções biotecnológicas podem tornar viável (e até mesmo rentável!) a ampliação dos serviços e infraestruturas associadas ao saneamento básico. A universalização do acesso ao saneamento, por sua vez, pode contribuir não só para o bem-estar individual e coletivo, mas também para o desenvolvimento econômico do país.

Texto revisado por Natália Videira e Bruna Lopes

Cite este artigo:
LATOCHESKI, E. C. Saneamento e saúde pública: contribuições da Biotecnologia. Revista Blog do Profissão Biotec, v.9, 2022. Disponível em: <https://profissaobiotec.com.br/saneamento-e-saude-publica-contribuicoes-da-biotecnologia/>. Acesso em: dd/mm/aaaa.

Referências

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EMPRESAS DE LIMPEZA PÚBLICA E RESÍDUOS ESPECIAIS (ABRELPE). Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil 2020. São Paulo: ABRELPE, 2020, 52 p. Disponível em: <https://abrelpe.org.br/panorama-2020/>. Acesso em: 31 ago. 2021.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DO BIOGÁS (ABIOGÁS). Potencial de produção de biogás a partir do tratamento do esgoto: perspectivas para a universalização sustentável dos serviços de esgotamento sanitário no Brasil. São Paulo: ABiogás, 2021, 33 p.
INSTITUTO TRATA BRASIL. Benefícios econômicos e sociais da expansão do saneamento no Brasil. 2018. Disponível em: <http://www.tratabrasil.org.br/images/estudos/itb/beneficios/sumario_executivo.pdf?fbclid=IwAR0gIQPLAPFMNDNG6ogzzwi71Y4oaqCoKHoqq_xRUtGQz-8_hbE8R2PnVus>. Acesso em: 07 jan. 2022.
INSTITUTO TRATA BRASIL. Saneamento e doenças de veiculação hídrica – Ano Base 2019. 2021. Disponível em: <https://tratabrasil.org.br/images/estudos/saneamento-e-saude/Sum%C3%A1rio_Executivo_-_Saneamento_e_Sa%C3%BAde_2021__2.pdf>. Acesso em: 07 jan. 2022.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (WORLD HEALTH ORGANIZATION). Global costs and benefits of drinking-water supply and sanitation interventions to reach the MDG target and universal coverage. 2012. Disponível em: <https://www.who.int/water_sanitation_health/publications/2012/globalcosts.pdf>. Acesso em: 05 jan. 2022.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (WORLD HEALTH ORGANIZATION). Sanitation. 2019. Disponível em: <https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/sanitation>. Acesso em: 07 jan. 2022.
SECRETARIA NACIONAL DE SANEAMENTO; MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO REGIONAL. Panorama do Saneamento Básico no Brasil 2021. 2021. Disponível em: <http://www.snis.gov.br/downloads/panorama/PANORAMA_DO_SANEAMENTO_BASICO_NO_BRASIL_SNIS_2021.pdf>. Acesso em: 09 jan. 2022.
SNIS (SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÕES SOBRE SANEAMENTO). Painel do Setor Saneamento. 2020. Disponível em: <http://www.snis.gov.br/painel-informacoes-saneamento-brasil/web/painel-setor-saneamento>. Acesso em: 09 jan. 2022.
Fonte da imagem destacada: Pixabay.

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